A ascensão da inteligência artificial generativa no cenário empresarial tem sido notável nos últimos tempos, despertando um interesse crescente entre os executivos e assumindo uma parte significativa do orçamento de TI. O reconhecimento da Gartner, ao posicionar a IA generativa como a principal expectativa entre as tecnologias emergentes de 2023, sublinha seu impacto profundo nos negócios e na sociedade. Contudo, em um ano caracterizado pelo foco em IA, ficou evidente o desafio de alinhar expectativas com os benefícios práticos que a tecnologia pode oferecer aos negócios.
O estudo "Generating ROI with IA" da IBM revela que muitas organizações enfrentaram desafios ao adotar a IA generativa, desde negligenciar a integração estratégica até subestimar a complexidade da implementação. Apesar do retorno médio de investimento nestas iniciativas situar-se em 5,9%, o estudo destaca que empresas que implementam a tecnologia de maneira ousada e disciplinada colhem lucros crescentes.
O retorno sobre investimento na IA generativa pode corresponder às expectativas, mas apenas com uma abordagem disciplinada. A estratégia de negócios deve guiar a implementação da IA, priorizando áreas que impulsionem a competitividade e a inovação. A escolha cuidadosa do modelo operacional e a gestão ética dos dados são fundamentais para a sua eficácia. Além disso, a aplicação da IA em operações (AIOps) destaca-se como uma peça fundamental para integrar pessoas, processos e plataformas, impulsionando a eficiência operacional e multiplicando o retorno sobre o investimento.
No entanto, a confiança emerge como o centro dessa evolução tecnológica. Construir uma IA confiável requer a adoção de princípios, processos e práticas que promovam o desenvolvimento responsável e a inovação. À medida que as organizações redefinem como fazem negócios e incorporam a inovação, aquelas que conseguem alinhar a IA generativa com um alicerce de confiança colherão benefícios tangíveis, marcando seu lugar na vanguarda da transformação tecnológica.
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