Em retrospectiva ao cenário de startups brasileiras deste ano, é essencial falar do aumento notável de investimentos realizados. Segundo o Inside Venture Capital, da Distrito, foram 677 rodadas este ano, somando US$8,85 bilhões até o acumulado de novembro. Comparado ao ano anterior, o número fica ainda mais imponente: o valor aportado em 2021 é três vezes maior do que em 2020; no mesmo sentido, o número de startups que receberam aportes também é recorde.
Neste contexto, ganham destaque, respectivamente, as fintechs (US$311 milhões em aportes), retailtechs (US$268M), startups de gestão de negócios e projetos (US$ 125M), foodtechs (US$52M) e healthtechs (US$31,3M).
Fora da visão macro, os unicórnios brasileiros Loft e Nubank foram os que apresentaram os números mais expressivos. Este primeiro entrou para a história quando liderou uma das maiores rodadas já realizadas no país (US$425M) em março e, em uma reação causa-efeito, entrou para o grupo das empresas mais valiosas dentro da indústria imobiliária fora dos EUA e China. O Nubank, por sua vez, participou de duas rodadas generosas este ano, somando na primeira delas US$ 750M, e na segunda, US$ 400M.
Segundo Roberto Haddad, sócio líder de private equity e venture capital da KPMG no Brasil, já é possível ver o país como um dos principais polos globais de empreendedores diferenciados com alto potencial de sucesso. Para Haddad, os fundos de private equity e venture capital são os principais responsáveis pela viabilização desses negócios.
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