As questões que cercam o streaming no que diz respeito ao que seria uma justa remuneração dos right holders e como fazê-la não são exatamente recentes, mas parecem começar a enxergar novas possibilidades.
Tendo comprado o Shazam, app para smartphones focado no reconhecimento de músicas, a Apple Music anunciou em setembro que passará a identificar canções em mixes de DJs com o intuito de repassar os royalties aos right holders; mixes feitos por usuários comuns continuam fora do radar.
A plataforma já ganhava destaque em relação às demais quando levado em consideração seu padrão de remuneração. Enquanto a empresa paga US$0,01 por play, outros nomes da indústria, como Spotify, seguem remunerando com frações de centavos.
Traçar as futuras tendências é tarefa difícil. É possível que a Apple Music esteja sendo pioneira em concretizar essas novas dinâmicas em volta das plataformas de Streaming, afinal, os mecanismos usados pelo Shazam poderiam ser replicados pelo restante da indústria. Mas haverá interesse ou mesmo obrigação de fazê-lo por esta outra parte? É certamente a expectativa dos right holders. É esperar para ver.
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